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Antes da previdência, diretor da Secretaria de Transportes
Ações voltadas à saúde
José Sales de Souza ocupou a presidência da ASPMI no período de 30 de outubro de 1968 a 13 de novembro de 1969, dividindo com os diretores Oliver Carlos, Frederico Kienast, Ronaldo Silva, Ivo José dos Santos, Sueli Marçal Turos e Irido Nary de Souza.
Quando assumiu o cargo, a entidade vivia, mais uma vez, sérias dificuldades financeiras. Eram muitos os compromissos a serem saldados, decorrentes do excesso de gastos feitos junto ao comércio, por alguns dos associados.
Muitas e boas mudanças
Uma de suas primeiras decisões foi liberar autorizações de comprs também aos operários da prefeitura que, até então, não podiam associar-se à entidade. Sales liberou, também, o movimento que reivindicou reajustes para os funcionários públicos municipais e assinou o memorial reivindicatório, documento que foi enviado ao então prefeito Carlos de Paula Seára - 'Lito Seára'.
Sua administração foi marcada pelo trabalho realizado em prol a saúde dos associados, com o expressivo aumento de convênios assinados com médicos, dentistas e farmácias, para atender associados e dependentes, com apoio financeiro da administração municipal, e também revitalizou o setor de compras e serviços.
É o autor do projeto que fixou em 2% da folha de pagamento de cada funcionário o valor das mensalidades, o que contribuiu para equilibrar a situação financeira da associação.
Sales de Souza também concluiu as negociações que ocasionaram a permuta de um terreno da associação - na Praia Brava - doado pelo prefeito Eduardo Solon Cabral Canziani 'Dadinho Canziani', pela área onde se situa hoje, a sede social e recreativa, transação realizada justamente na época em que a entidade promovia intensa campanha que intensionava aumentar o número de associados; também em sua gestão, Souza instituiu o pagamento integral de consultas solicitadas pelos associados e estabeleceu que a ASPMI deveria pagar 50% do valor dos medicamentos prescritos.
Eventos para buscar recursos
Algumas das maneiras encontradas pelo presidente, para buscar recursos que aumentassem os fundos da Associação, na realização de eventos como o Dia do Operário e do Funcionário Público.
'Naquele tempo a associação não tinha funcionários como hoje, para a realização dos trabalhos internos, o que obrigava a jornadas em horários extras, fora do expediente normal, oportunidades em que eram feitos os lançamentos dos valores gastos pelos sócios nos diversos convênios, além de outros serviços burocráticos', lemra o ex-presidente.
No dia 4 de julho de 1969, Souza entrou em férias e transmitiu seu cargo ao vice da entidade, Olivier Carlos Frederico Kienast.